...nao está disponível para o publico em geral, somente para um grupo seleto de pessoas sortudas que tem o prazer de conhecer a Japa!

Já fazia um tempao que eu só ouvia falar desse famoso sushi feito em casa, mas nunca dava certo da gente experimentar essa maravilha. Com a volta do Anderson das suas merecidas férias no Brasil, tivemos a desculpa ideal para comemorar e finalmente provamos o sushi da Keli. E posso dizer que todos os elogios que eu ouvi até agora se comprovaram verdadeiros! Uma delícia.

Fiquei lá de curiosa na cozinha vendo ela enrolar pacientemente a alga, o arroz colante e os recheios que a gente quisesse. Depois de uma aula básica eu até que me aventurei a fazer alguns, mas nem preciso dizer que nos meus, a alga rachou um pouquinho e nao ficaram tao bonitos quanto os dela. E outra, que enquanto eu enrolava 1, a nossa japa querida fazia uns 3! Nao dá pra competir mesmo...

Mas a gente também contribui para o sucesso do jantar! Levamos guizas -- ou dumplings -- e preparamos o molhinho que acompanha. A gente descobriu por acaso que o Loblaws vende esses pasteizinhos congelados e é só seguir as intruçoes da embalagem que eles ficam iguaizinho os dos restaurantes japoneses... Foi a entrada perfeita para acompanhar o prato principal. Olha só como ficaram bonitos!

Depois de tanto comer, a vontade era mesmo de ficar largado no sofá só esperando a preguiça passar. Nada melhor para se fazer num domingo nao é mesmo? Mas falando em comida japonesa, quando será que vamos comer Yakisoba de novo hein? hmmmmmmm

O resultado, foi que aproveitamos o nosso tempo para fazer algo que nao fazíamos há um tempao: andar de bicicleta! Levamos as magrelas para a regulagem na sexta-feira, no My bicyclette, uma lojinha que fica no Canal Lachine, bem em frente ao Marché Atwater. Eles tem 2 tipos de regulagem, uma que custa $30 e outra $40. Como as bikes só ficariam prontas na tarde o dia seguinte, resolvemos ir andando pela borda do Canal até o Vieux Port. 4km de caminhanda tranquila, curtindo a paisagem, -- que ainda nem está bonita -- admirando as pessoas que sabem patinar como se estivessem flutuando e rindo um monte dos tipos mais estranhos que estavam estirados na grama tomando sol! Como nós temos sim cérebro obeso, a primeira coisa que pensamos ao chegar no Vieux Port foi no yougurt glacé da La Crémière.

E qual nao foi a nossa decepçao quando chegamos lá e nao tinha mais o bendito yougurt glacé! Já que nao tínhamos outra opçao, tivemos que comprar um sorvetinho mesmo.

Chegando em casa, ainda tínhamos mais atividades pela frente! Afinal, nao é todo dia que os nossos amigos fazem aniversário, nao é mesmo? Entao à noite fomos até o Pullman comemorar junto com o pessoal os 30 anos do Tiago -- ixi, falei! *rs* O bar é muito bom, com vinho e petiscos super caprichados! Tomamos todas!

E para completar, dança ao som de músicas dos anos 90 no La Tulipe! Nao sei o que estava mais engraçado: se éramos nós imitando os locais dançando ou eles dançando sozinhos! *rs* O importante é se divertir e isso com certeza nós fizemos!

Depois da noitada na sexta, sábado foi dia de botar à prova a nossa condiçao física! Pegamos as bikes que estavam perfeitamente ajustadas, sem fazer nenhum barulhinho sequer e de novo fomos passear pela ciclovia do Canal Lachine. Dessa fez, o nosso objetivo era tomar uma cervejinha na fábrica da St. Ambroise, que fica apenas a alguns quilômetros do Marché Atwater, mas como estava fechado, resolvemos continuar pedalando e chegamos até o Parc Réné Levesque, que fica na ponta da ilha! A paisagem lá é linda, mas infelizmente nao tiramos nenhuma fotinho. :-(

Na volta, ao invés de usar a mesma ciclovia, resolvemos vir pela Ciclovia do Aqueduto, que junto com a ciclovia do Canal Lachine, fazem parte do maior complexo de ciclovias de Montreal, o Pôle des Rapides. No total foram 26km de pedaladas. Chegamos em casa já no final da tarde bem cansados, mas realizados. A sensaçao é ótima e foi uma das melhores experiências com bicicleta que eu já tive por aqui. Afinal, todo mundo lembra que eu nao comecei bem...

Depois de tudo isso, tiramos o domingo pra descansar e arrumar a bagunça que se formou em casa por causa da agonia de sair logo pra aproveitar o sol. Além de ter falado com a família toda pelo skype, que estava reunida para o almoço de Páscoa. Pois é, a distância faz essas coisas... Feliz Páscoa!